Planejamento otimizado permite responder rapidamente a imprevistos no campo
Na agricultura e no setor florestal, há uma série de fatores impossíveis de controlar, como recentemente a nuvem de gafanhotos vinda da Argentina. Imprevistos acontecem, mas é possível estar pronto para eles. Fazer um planejamento otimizado, calculando as possibilidades e variantes, pode fazer toda a diferença na produção final. Ainda que essa vantagem não impeça os acasos, permite uma resposta rápida aos conflitos, mantendo a produtividade positiva.
O HxGN AgrOn Planejamento de Colheita é um exemplo de solução que ajuda nesse preparo. O sistema possibilita a elaboração de um plano otimizado de colheita, definindo o período ideal de corte das áreas segundo critérios e restrições varietais, operacionais e logísticos. A partir da configuração de parâmetros, o gestor constrói um plano de colheita segundo suas necessidades, considerando: produção estimada por área; curvas de maturação; distribuição geográfica; amostragens de campo; curvas de laboratório; previsões meteorológicas; estratégias de colheitas e até mesmo a demanda da indústria. Planejar conforme a necessidade, baseado sempre em dados fiéis à realidade do campo.
Feito isso, um algoritmo de programação linear testa todas as soluções possíveis, otimizando o resultado total da colheita. A partir desse plano otimizado, é possível saber quando será executada o corte e transporte de cada unidade produtiva. O AgrOn Planejamento de Colheita é uma solução que dá total controle aos gerentes no acompanhamento e execução semanal da colheita, do início ao final da safra anual.
Estar perto de cada etapa, monitorando os resultados com a possibilidade de reprogramar e ajustar a operação, maximiza a capacidade produtiva do campo. O planejamento traz, ainda, agilidade na simulação de diferentes cenários, dando a possibilidade de análise de ações para cada hipótese.
O AgrOn Planejamento de Colheita também conta com dois módulos opcionais: Sincronização de Logística e Manejo de Palha. O primeiro sincroniza o movimento de frentes de corte, reduzindo a distância total a ser percorrida, e garantindo um raio médio constante para transporte de matéria-prima do campo para a indústria. O segundo, exclusivo para as operações sucroenergéticas, programa a quantidade ideal de palha a ser mantida no campo após o corte de uma área, baseado em modelos calibrados regionalmente por estudos elaborados pela Esalq/USP.
Planejar é se precaver de possíveis obstáculos e se preparar ainda mais para o que a indústria busca, evitando e controlando contratempos. Acompanhar de perto a evolução da colheita garante ao gestor um tempo suficiente para reprogramação e resposta rápida a conflitos e gargalos do processo. Como resultado, isso traz ciclos cada vez mais produtivos, aumentando a qualidade do campo e a rentabilidade da empresa.